Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
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O exemplo do diamante
Segundo a física, o diamante não é senão carvão que foi submetido a temperaturas e pressões extraordinárias em camadas geológicas profundas.
Se o carvão acrisolado dá no diamante, o que darão os outros elementos depois da purificação final do nosso mundo?
Ficamos pasmos e maravilhados ante a incógnita.
Cada diamante é como uma gota de orvalho do Céu Empíreo, e dele nos fala naturalmente.
Por exemplo, o esplêndido ostensório da catedral de Palermo, Itália, (ao lado) enriquecido profusamente de diamantes, dá-nos uma ideia da glória do preciosíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, não somente na Hóstia consagrada, mas especialmente no Céu, ao qual Nosso Senhor ascendeu em corpo e alma.
Ele não é medieval, como várias outras peças que comentamos neste post, mas se insere na continuidade da concepção medieval do simbolismo.
Igualmente, a profusão de diamantes encastoados no ouro da soberba "glória" do Santo Costado (lado de Nosso Senhor traspassado por uma lança, e do qual jorrou sangue e água), do tesouro da mesma catedral.
Representa a torrente inexprimível de graças conquistadas por essa chaga aberta pelos algozes de Nosso Senhor durante sua Paixão.
Essa joia religiosa nos permite imaginar também a sublime luz que se desprenderá das chagas dos mártires ressurretos, assim como resplendor dos corpos das Virgens e Doutores da Igreja.
Tiara pontifícia do Papa Gregório XVI |
Eles realçam o caráter de ponte suprema e infalível entre o Céu e a Terra, próprio do Papa.
Racional [broche] do Papa Leão XIII |
Fala-nos também dos símbolos materiais com que serão recobertos os bem-aventurados no Céu Empíreo o deslumbrante racional [broche que fecha a capa pluvial] do Papa Leão XIII.
Continua no próximo post
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