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quarta-feira, 15 de março de 2023

A espada: símbolo de heroísmo e pompa

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs











Hoje em dia a espada está completamente superada como arma de guerra, e nem pode entrar em cogitação a idéia de afiar uma espada para entrar em combate.

Atualmente ela não é arma de guerra nem para a agressão nem para a defesa.

Pode-se dizer que está praticamente cancelada da lista dos armamentos modernos.

Entretanto, apesar desse fato, em todos os exércitos dos países civilizados os oficiais a trazem consigo nas ocasiões de grande solenidade.

Numa época em que o desaparecimento da espada como arma chega ao seu auge, como símbolo ela ainda é tal, que não se compreende um oficial sem a sua espada.

Por outro lado, em vários países existem Academias de Letras nas quais se usam fardões, e os acadêmicos, nas ocasiões de pompa, portam a espada.

No momento em que o literato chega ao auge de sua glória e é proclamado “imortal” ‒ da mais mortal das imortalidades ‒ não lhe dão uma grande pena para usá-la como simbólico adorno, pois ficaria uma tralha ridícula.

Ele sente-se inibido se não tiver uma espada. De maneira que o literato envergando o fardão, usa a espada.

Até algum tempo atrás, ao fardão dos diplomatas era também incorporada a espada.

Atualmente não sei se ainda a conservam.

Por que razão isso é assim?

Porque a espada ficou ligada a uma série de aspectos poéticos e heróicos, símbolos da cavalaria e da dignidade humana, que não se dissociam dela.

Por isso nela costumam estar presentes não só a beleza da forma, mas também a excelente qualidade do material utilizado em sua confecção, muitas vezes ornamentado com incrustações de metais nobres e pedras preciosas.

E quando seu detentor é possuidor de fé ardente e espírito sacral, não hesita em colocar uma relíquia do Santo de sua maior devoção no punho da mesma.

Na Antiguidade clássica, ainda não se construíra em torno da espada toda a legenda que, sobre ela, formou-se durante a Idade Média.

Esta fase histórica soube ver com profundidade a espada, sublimá-la e transformá-la no mais alto símbolo da dignidade humana.

Um rei para ser coroado usa sempre a espada.

Para tudo de elevado, de pompa que o igualitarismo moderno ainda deixou de elevado, usa-se a espada.

O que é mais bonito dizer: “Eu herdei de meu pai uma espada” ou “eu herdei de meu pai uma geladeira, um Cadillac ou uma indústria”?

Pode ser mais lucrativo herdar do pai uma indústria, porém há mais beleza em dizer:

“Eu herdei de meu pai uma espada que, nos campos de batalha, defendeu a civilização cristã.

Ele foi um herói e morreu na guerra. A espada que usava como militar, como combatente, ele me legou!”


Uma espada assim deveria ser guardada numa capela. Pois ela transformou-se numa relíquia.




(Fonte: Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, 9 de maio de 1969. Sem revisão do autor, apud “Catolicismo”).




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quarta-feira, 1 de março de 2023

Proclamar com ufania a glória da Cruz

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A honra de Nosso Senhor Jesus Cristo é reivindicada pela Igreja.

Por isso os católicos tomaram a cruz como sinal de honra, símbolo de tudo quanto há de mais sagrado e de mais santo.

Como conseqüência, temos as manifestações características dos tempos de fé: a cruz colocada no alto das coroas, como sinal distintivo dos mais nobres; nos brasões das famílias de alta aristocracia; e como insígnia das condecorações.

Tudo comprovando que o católico celebra a Exaltação da Santa Cruz a fim de glorificá-la, em repúdio à humilhação sofrida por Nosso Senhor com a crucifixão, e assim revidar com ufania cavalheiresca e sobrenatural.

Tomar a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e glorificá-la; proclamar a glória da cruz com ufania; esmagar as humilhações que o adversário procura impingir contra ela — daí vem a palavra “exaltar”, isto é, levantar bem alto aquilo que estava humilhado.

É a glorificação da cruz de Nosso Senhor.


Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 29 de setembro de 1965. Sem revisão do autor.






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