Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na ilustração vemos a coroa de Carlos Magno (742 – 814), o imperador cristão arquetípico.
Na placa frontal, destacam-se as incrustações de pedras preciosas em cabochon, que é a pedra natural, polida, mas sem lapidação.
As pedras incrustadas na coroa são desiguais e enormes; as placas de metal formam como que um quadro cada uma.
Sobressai o elo possante de um arco, que encima a preciosa jóia.
No ponto mais alto da placa frontal, uma cruz, significando que o princípio de unidade de tudo é o instrumento de suplício e de glória d’Aquele que é único – a Crux Domini Nostri Jesu Christi (a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo), aos pés da qual chorou Maria Santíssima.
Vendo a coroa de Carlos Magno, pode-se tentar fazer a recomposição da fisionomia para a qual o artista idealizou essa jóia, porque não se concebe essa coroa para um rosto banal.
Quem a usa, ou possui a fisionomia de um Carlos Magno ou ela fica desproporcional.
Não sei como se sentiria um filho dele sob tal coroa. É uma jóia que desafia a fronte sobre a qual ela pousa.
Podemos conjeturar o grande imperador coroado, sua fisionomia radiante, seu rosto ostentando a barba branca e, segundo a legenda, florida.
Há um quadro (ilustração ao lado) do pintor alemão Albert Dürer (1471 – 1528), que bem representa essa idéia e a grande personalidade de Carlos Magno.
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 26-10-1980. Sem revisão do autor. Apud “Catolicismo”, maio de 2009)
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